O setor saúde no Brasil atualmente corresponde a 7% do PIB nacional, envolvendo articulações entre articulação entre a assistência médica, redes de formação profissional (escolas, universidades), indústria farmacêutica, indústria produtora de equipamentos médicos e instrumentos diagnósticos.
No setor saúde, tem-se como premissa que os recursos são limitados em relação à demanda infinita. Assim, no setor saúde, a gestão dos recursos toma uma dimensão específica, tendo como desafio oferecer soluções adequadas para o objetivo de entregar valor ao paciente conciliando a escassez de recursos com a demanda crescente pelos serviços.
Buscando encontrar o equilíbrio entre a oferta de serviços que atendam as necessidades da população e os recursos escassos três problemas desafiam a competência dos gestores da saúde e dos responsáveis por políticas de saúde no Brasil: a qualidade, os custos e a acessibilidade.
Toda organização, que vise lucro ou não, tem como objetivo gerar algum “pacote de valor”, por meio da sistematização dos produtos e serviços. Esta sistematização inicia-se na definição dos objetivos estratégicos da organização e conhecimento da complexidade do ambiente onde está inserida. Além disto, nas organização, a estratégica está relacionada à arte de utilizar adequadamente os recursos internos, sejam ele os recursos tecnológicos, físicos, financeiros e humanos, visando otimizar oportunidade no ambiente da empresa e minimizar riscos e incertezas.
Neste entendimento, compreende-se a necessidade da gestão estratégica dos recursos visando alinhar a eficiência do seu uso, de forma integrada aos processos que visam atender a necessidade de qualidade, acesso e custo aos seus clientes, alinhada aos objetivos estratégicos da organização.
Assim, a proposta do MBA de Gestão Estratégica de Recursos em Saúde visa apresentar conhecimento que permita desenvolvimento de formação interdisciplinar profissional para atuar na gestão de sistemas e organizações de saúde de forma a permitir a compreensão da gestão estratégica dos recursos (tecnológicos, financeiros, físicos e humanos) e sua relação com melhores resultados na organização, integrando a administrativa à assistencial, através de ferramentas de gestão utilizadas pela administração contemporânea.